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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

 O amor no dia-a-dia...

Seguem-se alguns trechos do posfácio de um livro sobre alimentação:

(...) “mesmo preparando a comida com ingredientes caros, se ela não for feita com sinceridade, é impossível comer um alimento que contenha energia espiritual”.

“O cuidado e a atenção de quem cozinha são importantes. Para que haja esse cuidado e para que se possa alegrar a pessoa a quem vai ser oferecida a comida, é preciso eliminar ou mudar o pensamento arrogante de que cozinhar chateia, de que é trabalhoso e de procurar o meio mais fácil. Em outros termos, é preciso fazer o esforço de eliminar o ego a fim de libertar o altruísmo”.

“Quando a pessoa que prepara a comida entender que “comida é vida”, nasce, naturalmente, o senso de responsabilidade de que, em suas mãos, de certo modo, está a vida das pessoas. Em consequência, surgirá a relutância em utilizar alimentos processados” (...)

“Os estudantes e trabalhadores que engolem apressadamente o pão com leite nas lanchonetes das estações, sempre cheias de gente, compõem um quadro doloroso encurtando por si mesmos a vida que receberam de Deus” (...)

“Devemos dizer que é pobre demais a vida do homem contemporâneo, que está se distanciando das tradições de sua terra, do som que vem da cozinha, onde a dona-de-casa está cortando e ralando os alimentos, do aroma gostoso da sopa e de tantas outras coisas.”

 ”Os filhos, acompanhando o preparo das refeições, assimilam não só o jeito de usar a faca e o modo de temperar – técnicas enraizadas no conhecimento do cotidiano – como também, através do diálogo, evita-se o rompimento de relações entre pais e filhos. Diz-se que a mulher que cozinha com sinceridade não falha na educação dos filhos.”


Extraído do livro Alimentação: o ponto de vista messiânico, Coleção Religião e Alimentação. Vol. 1. 2ª Ed., pág.69 a 71. São Paulo : Fundação Mokiti Okada – M.O.A., 1992.

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