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sábado, 12 de abril de 2014

A ressonância e o coração da Terra:

Meditando e pensando neste tema olhei pela janela, para um morro ao longe, e vi a névoa matinal se erguendo. Lembrei que os orientais dizem que a Terra respira, e lá estava: o orvalho se vaporizava, subia, e se dissipava com o vento, como a nossa expiração que embaça o espelho no friozinho da manhã! Faço fisioterapia no jardim, estilo “home care”, e cada vez me encanto com as gotas de orvalho que brilham nas folhas da grama. Secam rapidamente, conforme o sol as aquece...

Pois bem, voltando à ressonância, e ligando a física e a ecologia. O fenômeno da ressonância é explicado na escola como o processo em que se baseia o emprego do diapasão para afinar instrumentos musicais. O instrumento afinado reduz a emissão de tons dissonantes, e se aproxima do tom fundamental em que o diapasão foi calibrado. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Batimentos).

A ressonância se manifesta onde há vibrações: um sistema tende a oscilar em amplitude máxima quando atinge certas frequências que correspondem à oscilação natural do sistema (http://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia). Daí o fato de encontrarmos ressonância elétrica, acústica, orbital, magnética, química, e outras.

Segue-se um texto, levemente modificado,  do “Projeto Portal” (http://www.projetoportal.org.br/noticias/12-ciencia/32-entendendo-a-ressonancia-de-schumann.html ) que dá o que pensar:

Em 1952 o físico W.O. Schumann observou que um campo eletromagnético poderoso se forma entre o solo da Terra e a parte inferior da ionosfera (a cerca de 100 km acima do solo). Esse campo possui uma ressonância, hoje conhecida como Ressonância Schumann (RS). Era mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funcionava como uma espécie de marca-passo (frequência de base da Terra), sendo responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida.

Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz (Hz). Foi constatado empiricamente que não podemos ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas, submetidos à ação de um "simulador Schumann" recuperavam o equilíbrio e a saúde.

Essa medida já foi considerada constante e comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor dessa frequência.

Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que, a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a frequência passou de 7,83 para 11 e atualmente está acima de 13 Hz. O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros.

O restante do texto explica, ainda, que este tipo de fenômeno costuma preceder a inversão do magnetismo polar!  


No entanto, fiquei comovida ao saber que a Terra também se comporta como ser vivo.