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sábado, 27 de outubro de 2012

A voz das Avós, colaboração com a Mãe Terra:

http://www.youtube.com/watch?v=nb2YguII3Tk

Comentário: O Brasil é um grande exportador de água potável. Acredito que a água potável embalada seja essencial para os turistas, principalmente aqueles provenientes de países onde se reduziu muito a exposição ao meio mais antigo de imunização: o contágio que conduz à auto-imunização. Este processo tem sido abolido nos países mais industrializados para reduzir os riscos inerentes às doenças mais graves. Conforme relatado por uma chinesa, na China, em vez de água, as pessoas bebem chá, onde a fervura da água a torna potável;  um professor brasileiro de acupuntura, foi à Índia, onde diariamente era convidado a beber leite, adicionado de certos temperos para ajudar a combater os efeitos da poluição. Cada cultura com suas tradições e devidas adaptações.

O caminho do meio: Em nossa busca para a preservação da água, é fundamental aprendermos a preservar o entorno dos mananciais. Porém, como alcançar o ponto de equilíbrio? Como combinar conforto e facilidades com os ritmos da própria vida que está sempre sendo reciclada?

domingo, 21 de outubro de 2012


Pulsologia: Os vasos sanguíneos percorrem os diversos órgãos e caminhos no organismo, e cada vez que o sangue que vem de um órgão, por exemplo, o pulmão, se encontra com o sangue que vem de outro órgão, por exemplo, o coração, há uma adaptação do fluxo que resulta do encontro dos dois vasos sanguíneos. Acredita-se que a pulsologia, da medicina oriental, se baseie nestes efeitos resultantes.
   
                “[...] a cada batida do coração o sangue expulso pelo ventrículo esquerdo choca-se com o sangue contido na aorta. O que percebemos no pulso não é o deslocamento da massa sanguínea, mas o resultado desse choque que se manifesta por uma série de ondas ao longo do sistema arterial” (http://www.portalunisaude.com.br/arquivos/pulsologiacom.pdf).

 Os tratamentos, como acupuntura e shiatsu, buscam a harmonia dos pulsos, que corresponde a um nítido bem estar sentido pelo paciente.

Harmonização: Por outro lado, David Servan-Schreiber descreve que o Dr. Luciano Bernardi verificou que a recitação do rosário e do mantra oriental “Om Mani Padme Hum”, também conduz a uma sincronização dos ritmos autônomos do corpo. A saber: ritmo respiratório, ritmo cardíaco, variação da pressão arterial, variação do fluxo sanguíneo cerebral. Ele sabia que o equilíbrio desses biorritmos indica boa saúde. Depois Julian Thyer e Esther Sternberg concluíram que tudo o que aumenta a amplitude dos ritmos biológicos está associado a numerosos benefícios para a saúde. Isto inclui melhor funcionamento do sistema imunológico, redução da inflamação, melhor controle da taxa de açúcar no sangue. Estes três fatores são fundamentais contra o desenvolvimento do câncer! (David Servan-Schreiber, Anticancer: prevenir e vencer usando nossas defesas naturais, Rio de Janeiro  : Objetiva, 2008, pág. 196 - 200), (http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/291106/trecho_7passos.html, http://aldeiamedicinaenergetica.blogspot.com.br/2011/07/coerencia-cardiaca-coerencia-cardiaca.html).

quinta-feira, 18 de outubro de 2012


A respeito dos elétrons:

Físico-química: esta área da ciência emprega métodos físicos para medir os fenômenos do mundo da química, tais como concentração; absorção de ondas eletromagnéticas (a luz é um exemplo destas ondas); características de moléculas, átomos, elétrons e outras partículas. A partir daí se deduzem diversas teorias sobre o mundo da matéria e da energia.

Fóton: o fóton poderia, talvez, ser definido como “uma partícula de luz”. Suas propriedades deram origem à teoria “corpúsculo ondulatória” da luz: dependendo da maneira como é observado, o fóton apresenta propriedades de corpúsculo (matéria), ou propriedades de onda (energia).

Fotossíntese: o fato é que na fotossíntese os fótons são absorvidos pela clorofila das plantas, e a partir daí surgem novas ligações químicas, formadas por elétrons. Ou seja, a síntese de certas moléculas, especialmente a glicose, é calatisada pela clorofila, e realizada com a participação da luz solar, e do gás carbônico.

Elétrons: os elétrons são formas de energia, de carga elétrica negativa, com diâmetro conhecido, e cujas propriedades elétricas estão bem definidas. Para encontrá-los, porém, temos alguns métodos: a) encostar a mão em um fio eletrificado, e é por isto que cada um de nós sabe o que é a eletricidade; b) realizar experimentos e cálculos na área da físico-química e da física quântica. Obteremos lindas chapas fotográficas com manchas, e belíssimas equações matemáticas. Estas equações nos levam ao famoso “princípio da incerteza”, que postula: a soma das probabilidades (P) de se conhecer a velocidade e a localização de uma partícula eletromagnética é a unidade. Se tivermos certeza sobre a localização não saberemos nada sobre a velocidade, e vice-versa. Em geral se conhece uma certa porcentagem de cada uma:

 P= (conhecimento da velocidade/100) + (conhecimento da localização/100) = 1

O que isto significa? Que os elétrons não são encontrados em órbitas lineares como os planetas, mas sim, em “lugares mais prováveis” de serem encontrados, estes são representados por figuras denominadas nuvens eletrônicas, com formas diversas, como se ensina no segundo grau, hoje em dia.

O que isto indica? Que quanto mais nos aprofundamos no conhecimento, mais se amplia o horizonte de nossa ignorância. Não ficamos menos sabidos, ou mais burros, apenas aumenta nossa margem de dúvidas.

Religião e Esoterismo: não sabemos quem, ou o quê, é Deus. Alguns religiosos o denominam de “o Grande Mistério”. Os antigos diziam que o sol era o representante de Deus. Sabemos, porém, que a vida surge, se propaga, e se reproduz. Observamos, também, que na primavera a vida renasce, lado a lado com o surgimento de um clima mais claro. Talvez por isso se associa a criação da vida com a chegada do sol; e com razão, diríamos, diante do fenômeno da fotossíntese. Crendo, ou não, em um Ser Superior, vale a pena investigar o mundo do auto conhecimento. Os psicólogos se referem à “pulsão da vida”, algo que nos impele à auto superação. Pois bem, algumas filosofias esotéricas denominam o elétron de “espírito”. Também não é de admirar, porque o álcool teve primeiramente o nome de “espírito da madeira”.  Parece que a palavra espírito está associada com “algo invisível”, e é comum nos referirmos ao “espírito” esportivo, combativo, artístico, etc. Parece-me que o mundo desconhecido sempre atraiu o ser humano, que na verdade, busca principalmente se conhecer. 

Alquimia e Química: Outra expressão empregada no esoterismo se refere aos “elementos” fogo, água, terra, ar.  Pois bem, na nossa química temos: o fogo representado pela energia que se armazena no organismo sob a forma de ligações químicas; a água é gerada em cada célula durante a queima da glicose, a que denominamos respiração; o ar trás o oxigênio que participa desta mesma reação de oxidação e queima; a terra são os minerais que fazem parte de uma infinidade de estruturas no organismo vivo. E assim complicamos aquilo que era tão simples para os alquimistas!

É por isto que se diz: por mais que se estude, na prática a teoria é outra... Além disso, a experiência desenvolve a intuição. 

E assim se foi mais um momento de devaneio.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012


Agricultura e alimentação: Segue-se uma citação de um filósofo, artista, e cuidadoso observador da natureza das coisas, que era fascinado pelo pragmatismo de William James:

                               “[...] dependendo do clima e das características da região, todos os alimentos são produzidos de maneira adequada às pessoas aí nascidas. Os indivíduos de raça amarela alimentam-se de arroz, e os de raça branca de trigo; da mesma forma, como o Japão é um arquipélago, significa que seu povo deve comer bastante peixe, não havendo, também nenhuma inconveniência em que as pessoas do continente comam carne. Pelo mesmo raciocínio, as refeições dos agricultores, à base de vegetal, estão de acordo com a Natureza. O fato de eles suportarem o trabalho braçal contínuo mostra a adequação da alimentação vegetariana. Desconhecendo esse princípio, a dietética está se empenhando, atualmente, para que os agricultores comam peixe; entretanto, se eles assim fizerem, resultará na diminuição de sua capacidade produtiva. Por outro lado, devido às refeições à base de peixe, os pescadores não suportam trabalho contínuo e por isso trabalham de maneira intermitente. Além disso, esse tipo de alimentação ajuda a aguçar a sensibilidade; portanto é apropriado à atividade da pesca, donde se conclui que a Natureza é realmente perfeita.” (Mokiti Okada, 20 de abril de 1950, citado em Alicerce do Paraíso: o homem, a saúde e a felicidade / Meishu Sama, 5ª Ed revisada. São Paulo :  Fundação Mokiti Okada, 2007).

 Curiosidade: Como cientista de alimentos, me pergunto, de que forma se poderia planejar um experimento para testar o valor do peixe para o tipo de atividade dos pescadores, ou das raízes para a atividade dos agricultores. Há tantos outros tipos de refeições, cujo conhecimento poderia favorecer os desportistas, além, é claro, dos trabalhadores. Neste mundo em que os cidadãos mais idosos se esqueceram da maneira tradicional de se alimentar, e os mais novos nunca aprenderam, é preciso reformular nossa atitude diante da alimentação e do valor das refeições. 

terça-feira, 9 de outubro de 2012


Biodigestores

Anteriormente discorremos sobre os processos de auto-limpeza realizados pelos seres vivos.  Outra abordagem ao tema da limpeza dos resíduos orgânicos é aquela que já se realiza fora do organismo.  Os seres detritívoros promovem a transformação de folhas, galhos, fezes, etc. produzindo o húmus.  Os aglomerados urbanos têm suas estações de tratamento de esgoto, que também utilizam microrganismos específicos para a formação do lodo e redução da carga orgânica da água.  Em alguns locais, porém, torna-se oneroso o bombeamento dos esgotos. Uma solução empregada são os tradicionais biodigestores, que permitem tratar os resíduos no próprio sítio. A Ong OIA (O Instituto Ambiental) e seus parceiros têm desenvolvido biodigestores que, além de reduzir a poluição de esgotos e águas servidas, permitem aproveitar o biogás para consumo doméstico (http://www.oia.org.br/new/biosistemas_integrados.asp).

O Palácio de Cristal, em Petrópolis-RJ, dispõe de um biodigestor, desenvolvido por OIA, para despoluir o esgoto dos banheiros utilizados pelos visitantes. Não gera gás, mas devolve ao rio a água limpa, e assim se reduziu um problema que ocorre em diversos pontos turísticos (http://pt.shvoong.com/f/social-sciences/education/1911765-pal%C3%A1cio-cristal-apa-petr%C3%B3polis-conflu%C3%AAncia/)    

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Caminhos: há vários caminhos para se lidar com o solo, de modo a obter alimentos. Os povos nômades e semi-nômades, colhiam alimentos em uma extensa área, cuja vitalidade aprenderam a respeitar, e assim desenvolveram suas filosofias de vida. Dos diversos povos surgiram diversas filosofias, tantas quanto a variação geográfica propiciava. Com a urbanização, o cultivo do solo se tornou mais intenso, e o homem procurou controlar os efeitos das intempéries. Na tentativa de controlar as leis da natureza a agricultura e a alimentação ficaram vulneráveis aos sub-produtos da tecnologia, os contaminantes tóxicos. A nossa filosofia de vida também passou a se pautar pela necessidade de consumir cada vez mais! Consumir a ponto de engordar desbragadamente!!!!!

Após a guerra: o surgimento da agricultura natural é, talvez, uma resposta para o desespero causado pelas grandes guerras do século passado. Em tal momento, a filosofia de Mokiti Okada assumiu um caráter religioso, abrangendo a oração, o cultivo da arte, e a agricultura natural. Chuzo Sakakibara descreve a filosofia da agricultura natural como a busca da verdade na natureza em prol de uma agricultura sustentável e competitiva (http://www.fmo.org.br/fmo2/agricultura_natural.html).