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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Parando para viver:

Neste final de um ano cheio de desafios e controvérsias encontramos um texto que nos ajuda a perceber com mais presença o dia-a-dia da época de festas:

http://www.viverconsciente.com/textos/observar_a_respiracao.pdf

Respirar é preciso!


Boas Festas!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Ciclos e Reciclagem:

A vida ocorre de forma cíclica: luz e sombra, dia e noite, estações do ano, diferenças entre hemisférios norte e sul, as constelações do zodíaco, e as inúmeras possibilidades das características das pessoas.

Ao longo do percurso em nosso ciclo de vida podemos apreciar o nosso crescimento e aprendizado, observar nossos filhos e netos, e aprender mais um pouco com eles. Assim as culturas se desenvolvem, a humanidade aprende as ciências e pratica as religiões.

Algumas das mais complexas áreas de conhecimento, como a economia e a sociologia, observam como os seres humanos aprendem a conviver uns com os outros, e a administrar seus bens.

Atualmente, no afã de produzir sempre mais, estamos encarando a dificuldade para administrar tamanha variedade de produtos.  Nossa Terra se transformou em uma lata de lixo!

Precisamos aprender a planejar a produção de alimentos, bens e utilitários de forma mais integrada.  

Enquanto cada um cuidou apenas do seu interesse, tratava-se de um caso de concorrência no mercado consumidor. Agora é preciso planejar a redução de "sobras" e imaginar uma forma de embalagens com o mínimo possível de desperdício! Como fazer isso?!

Algumas das idéias que surgem para reciclagem, como formas de artesanato, ou de objetos de arte, e mesmo de consumo, parecem atraentes, mas ainda não são satisfatórias!

Qual seria a equipe de um centro de pesquisas para o planejamento e a produção de produtos integrados, desde o solo e a semente, passando pelos implementos  e materiais adicionais, até chegar ao produto final apto a ser reintegrado à terra?


Valerá a pena pensar nisso? Ainda temos tempo? 

sábado, 6 de junho de 2015

Como se mede a acidez dos alimentos?

Vemos muitas referências a alimentos ácidos e menos ácidos. No ocidente há divergências de opinião a respeito das teorias orientais sobre a acidez dos alimentos, e do organismo. 

Em termos de organismos vivos, podemos nos referir à acidez de acordo com o método e a escala de medição. No ocidente, normalmente, nos referimos à "acidez ao indicador de pH", medida em uma solução em água destilada, preparada em laboratório com uma amostra do alimento. No oriente, porém, e especialmente na macrobiótica, a acidez dos alimentos é considerada em função da acidez das cinzas, medida após a calcinação de uma amostra do alimento em laboratório.

Acidez ao indicador: a acidez é uma medida da concentração de íons hidrogênio (H+) em uma solução padronizada. O indicador de acidez mais conhecido é o papel de tornassol: ele assume a cor vermelha ao ser molhado com uma solução ácida, isto é, com pH abaixo de 7, e assume a cor azul ao pH alcalino, que é o pH acima de 7. Assim, o pH 7 é denominado pH neutro, e 7 é o "ponto de viragem" do indicador de tornassol, onde o indicador muda de cor. Há outros indicadores, e equipamentos, que podem indicar o pH com mais minúcias, e em várias faixas de acidez.

Acidez das cinzas: na primeira etapa a amostra de alimento é calcinada. Para tanto é seca em estufa   (a cerca de 110oC) e depois o resíduo é levado a uma mufla, um forno que alcança temperaturas mais altas, trabalhando sempre em condições padronizadas. Na etapa final, uma amostra da cinza obtida é diluída em água destilada, e então se mede a acidez das cinzas.

Qual é a diferença?

A) A acidez ao indicador detecta a presença de ácidos na substância; no caso dos alimentos tratamos, em geral, de ácidos orgânicos produzidos pela natureza, como o ácido cítrico da laranja, ou o ácido ascórbico que é a vitamina C.

A revista Food Ingredients Brasil, No 4, 2008, em artigo sobre Segurança Alimentar, apresenta na pág. 36 uma tabela com faixas de pH de alguns alimentos. Estes são classificados como: de baixa acidez (pH 7,0 a 5,5), média acidez (pH 5,3 a 4,5), ácidos (pH 4,5 a 3,7) e muito ácidos pH (3,7 ou menor)  (http://www.revista-fi.com/materias/54.pdf  < acesso em 06/06/2015>). Essa classificação se refere ao potencial de contaminação por microrganismos, onde o pH de 4,5 ou menor é considerado mais protegido quanto à contaminação microbiana.

B) A acidez  das cinzas detecta o balanço de íons sódio e potássio na solução das cinzas. Quando há predominância de sódio a solução formada fica mais ácida, e quando há predominância de potássio, a solução resultante fica menos ácida. 

Sob este ponto de vista, a acidez resultante deriva dos resíduos deixados pelo alimento após ser digerido. Neste caso mede-se em laboratório o balanço ácido-básico, em miliequivalentes por 100g.  


quarta-feira, 11 de março de 2015

Nossa mente:

 Há alguns meses (julho 2014) sentia que não ficava satisfeita com a maneira como eu mesma resumia uma referência à parapsicologia. Deduzi que meu "lado racional" precisava descansar. Uma pessoa comentou: que isso?... você acha que ficou maluca? Respondi que "nem tanto": apenas sentia necessidade de recorrer com menos frequencia ao controle racional de meus pensamentos.

Isso porque acreditava, até então, que o lado esquerdo do cérebro comanda os processos racionais, ou lógicos, e que o lado direito comanda os processos emocionais, ou analógicos. Esta declaração, porém, está desatualizada, pois hoje se conhece melhor o trabalho conjunto das diversas partes do cérebro, conforme relatado por Mary Silver, em "Epoch Times em Português"  (https://www.epochtimes.com.br/cientistas-fazem-novas-revelacoes-mito-cerebro-direito-esquerdo/#.VPziHPnF9Ch).

No entanto, sabemos por experiência que os  momentos de lazer nos ajudam a equilibrar melhor nossos sentimentos e atitudes, que algumas vezes ficam conflitados diante das incessantes demandas do mundo ao nosso redor! A propósito,  a "Inteligência Emocional", e seus diversos aspectos, é uma obra desenvolvida por Daniel Goleman, com profundas implicações para o autoconhecimento. Estes  são hoje considerados como componentes importantes de nossa personalidade e da forma como abordamos o mundo, e os nossos relacionamentos (Mônica F.B.Correia, 1997 www.scielo.br/pdf/epsic/v2n2/a14v02n2.pdf, http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_emocional).    

Mais tarde encontrei algumas referências aos eventos denominados "extra-sensoriais", como a telepatia, que demonstram que mesmo psiquiatras famosos hesitavam em definir estes fenômenos, embora houvesse algumas evidências de que eles podem ocorrer entre pessoas muito próximas, como parentes, e especialmente irmãos gêmeos (http://www.varchive.org/tpp/index.htm, e  http://www.varchive.org/tpp/similar.htm).
   
Naquela época eu procurava reunir evidências que concorressem para uma explicação científica sobre o modo como funcionam algumas terapias alternativas: como a meditação e as diversas formas de imposição das mãos. Em paralelo estava estudando algumas filosofias religiosas, tentando, talvez, encontrar "meu próprio centro". 

Como o respeitado filósofo japonês Mokiti Okada (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mokiti_Okada) gostava de citar William James, e sua abordagem pragmática da vida, procurei conhecer melhor W. James (http://pt.wikipedia.org/wiki/William_James).

O psicólogo americano William James (1840 - 1910), em uma série de palestras sobre "Teologia Natural", das quais surgiu o livro "Variedades da Experiência Religiosa", 1902, aborda o tema da conversão, citando também o processo psicológico de "unificação da personalidade" (http://sacred-texts.com/etc/vre/index.htm)

Nas aulas IX e X, a respeito do processo de "conversão", menciona WIlliam James as investigações do Prof.Starbuck, que destacou as duas formas de processos mentais através dos quais ocorre a conversão religiosa: uma delas é consciente e voluntária, e a outra é involuntária e inconsciente.
 
Starbuck (conforme mencionado por W.James) as denominou: conversão volitiva, e conversão por auto-rendição (ou negação de si mesmo). Na forma volitiva parece haver maior participação da lógica, movida pela vontade; já na auto-rendição, o buscador da Luz Divina "se rende, ou desiste". Acredita que seu sofrimento não tem mais solução, e assim abandona o esforço para se converter. É justamente então que se dá o processo de conversão, de "renovação do ser", também denominado renascimento! Este processo equivale a, de repente, nos lembrarmos de uma palavra após haver desistido da tentativa de encontrá-la em nossa memória!

William James, como psicólogo, descreve o processo de conversão como o encontro de um novo, e mais confortável, "centro" para a personalidade da pessoa.

As idéias fluem melhor quando cansamos de tentar conduzi-las com rigidez!      


Dentre os ensinamentos budistas há uma etapa em que é preciso "se esforçar para não se esforçar"! (Dalai Lama,1935, O livro da felicidade: um guia prático aos estágios da meditação. Rio de Janeiro : Ediouro, 2004).

sábado, 3 de janeiro de 2015

Ano Novo:

Desejo a todos
      
                               um FELIZ 2015,

                                           ano situado entre a Copa do Mundo e as Olimpíadas
                                           ano em que há muitos feriados em dias de semana.

Quer planejar seus passeios? Sabe como surgiu o "dia do amigo"?

Há mais detalhes em:   

 http://www.calendarr.com/brasil/calendario-2015/