A ressonância e o coração da Terra:
Meditando e pensando neste tema olhei
pela janela, para um morro ao longe, e vi a névoa matinal se erguendo. Lembrei que
os orientais dizem que a Terra respira, e lá estava: o orvalho se vaporizava,
subia, e se dissipava com o vento, como a nossa expiração que embaça o espelho
no friozinho da manhã! Faço fisioterapia no jardim,
estilo “home care”, e cada vez me encanto com as gotas de orvalho que brilham
nas folhas da grama. Secam rapidamente, conforme o sol as aquece...
Pois bem, voltando à ressonância,
e ligando a física e a ecologia. O fenômeno da ressonância é explicado na
escola como o processo em que se baseia o emprego do diapasão para afinar
instrumentos musicais. O instrumento afinado reduz a emissão de tons
dissonantes, e se aproxima do tom fundamental em que o diapasão foi calibrado.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Batimentos).
A ressonância se manifesta onde
há vibrações: um sistema tende a oscilar em amplitude máxima quando atinge
certas frequências que correspondem à oscilação natural do sistema (http://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia).
Daí o fato de encontrarmos ressonância elétrica, acústica, orbital, magnética,
química, e outras.
Segue-se um texto, levemente
modificado, do “Projeto Portal” (http://www.projetoportal.org.br/noticias/12-ciencia/32-entendendo-a-ressonancia-de-schumann.html
) que dá o que pensar:
Em
1952 o físico W.O. Schumann observou que um campo eletromagnético poderoso se
forma entre o solo da Terra e a parte inferior da ionosfera (a cerca de 100 km
acima do solo). Esse campo possui uma ressonância, hoje conhecida como Ressonância
Schumann (RS). Era mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por
segundo. Funcionava como uma espécie de marca-passo (frequência de base da
Terra), sendo responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas
as formas de vida.
Verificou-se
também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência
de 7,83 hertz (Hz). Foi constatado empiricamente que não podemos ser saudáveis
fora dessa frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão
das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas,
submetidos à ação de um "simulador Schumann" recuperavam o equilíbrio
e a saúde.
Essa
medida já foi considerada constante e comunicações globais militares foram desenvolvidas
a partir do valor dessa frequência.
Por
milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações
e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que, a partir
dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a frequência passou
de 7,83 para 11 e atualmente está acima de 13 Hz. O
coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se
fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões,
crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos
desviantes nas pessoas, entre outros.
O restante do texto explica,
ainda, que este tipo de fenômeno costuma preceder a inversão do magnetismo
polar!
No entanto, fiquei comovida ao
saber que a Terra também se comporta como ser vivo.
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