A fé e as investigações científicas:
Conta-se que um monge zen budista
encontrou um rato em seu quarto. Começou a meditar, o rato entrou em sintonia
com sua respiração, e dormiu. Então, o discípulo do monge levou para o jardim o
rato adormecido.
A ciência necessita de medições e
experimentos para comprovar e explicar a ocorrência de determinados fenômenos. Por
sua complexidade, as medições científicas do campo de energia humano progridem
passo a passo, e hoje são empregadas para diversos exames clínicos: mamografia,
ecografia, ultrassom, e até magneto-cardiogramas e magneto-encefalogramas (http://www.reiki.org/reikinews/sciencemeasures.htm).
Os equipamentos empregados são bastante complexos, e alguns ainda pouco
acessíveis devido a seu custo.
A fé, porém, se propaga através dos
relatos das experiências vividas por cada pessoa. Acredito que a prática da
imposição das mãos se baseia em um fenômeno de sintonia, ou empatia, entre o
campo eletromagnético do paciente e o campo eletromagnético do curador. Daí a
necessidade de selecionar cuidadosamente os candidatos a terapeutas em todas as
linhas de aplicação da energia, ou afetividade humana, para a cura. A essa
energia denominamos: força vital, energia curativa do universo, luz, luz
divina, ou “espíritos”. Fé? Amor?
Não sabemos, de fato, o que seria
um espírito; sabemos, porém, que a respiração que se realiza durante a
meditação é capaz de normalizar a pressão sanguínea do hipertenso. Eu já fiz
esse experimento: uma fisioterapeuta mediu minha pressão, que estava alta, e me
ensinou uma técnica respiratória normalmente empregada nesses casos: eu não
conseguia fazer direito. Resolvi, então, meditar, e a pressão logo se
normalizou, conforme aferida por ela.
A reportagem a seguir ilustra o
estado atual do envolvimento da ciência com a experiência de fé. A medicina
pode constatar o ocorrido, mas ainda não conseguimos comprovar a causa da cura.
Vou relatar outra situação
ocorrida comigo. Meu filho tinha uma doença cujo tratamento foi muito delicado;
minha médica disse que tinha uma paciente, que fora operada de um outro mal,
mas ficara com uma cicatriz que não fechava. Sua paciente foi a um determinado
centro espírita e ficou curada. Fui ao tal centro espírita, para me tratar, e
ver se meu filho se animava a se tratar com eles também. Quando o especialista
veio cuidar de mim, notei que seu rosto, na luminosidade do local, não se
parecia com aquele homem que eu vira lá fora, à luz do dia. A princípio achei
que se parecia com meu falecido pai, porém, o nariz não era o dele, era o meu!
Deduzi, então, que o que ocorria com o especialista era um fenômeno de profunda
empatia, através da qual ele se “sentia” como se fosse eu. Ele me disse quais
eram os meus problemas sem que eu lhe dirigisse a palavra... Não conheço o grau
de precisão dos fenômenos que detectou, mas para mim faziam sentido, de acordo
com minhas consultas anteriores a vários médicos, envolvendo diversas especialidades
médicas...
Minha mãe dizia que o
psicanalista lhe havia explicado que as cartomantes "tiravam da cabeça da
consulente" as informações que davam a ela! É mais fácil de entender que isso aconteça quando há
um diálogo preliminar, mas, e quando não ocorre esse diálogo? O que é a tal de
“empatia”?
Estou investigando os possíveis
métodos para se realizar as medições que poderiam auxiliar em uma pesquisa
deste tipo.
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