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domingo, 30 de dezembro de 2012


O Yin, o Yang e a alimentação:

Os conceitos de yin e yang se referem à polaridade das coisas. Dizemos que os raios são dotados de carga elétrica negativa, e que a Terra os atrai porque é dotada de carga elétrica positiva. Portanto, é comum traduzir yang como positivo e yin como negativo. Na verdade nosso entendimento a respeito da eletricidade é principalmente baseado na experiência do dia-a-dia. A polaridade também se refere a masculino e feminino, cheio e vazio, sólido e oco, claro e escuro, ensolarado e sombrio, etc.

Quando se trata de alimentos, o positivo é mais sólido, condensado, e o negativo é mais oco, expandido. Não há nada totalmente yin, ou yang, e não há nada neutro; há sempre uma polaridade. De fato, yin se refere à presença da força centrífuga (que conduz para fora) nos fenômenos observados, e yang se refere à presença da força centrípeta (que conduz para dentro). O teor de potássio, que gera a cinza alcalina, representa o Yin, e o teor de sódio, que gera a cinza ácida, representa o Yang. A alimentação macrobiótica se baseia na proporção de cinco partes de potássio para uma parte de sódio, que é encontrada nos cereais. Por isso a dieta de recuperação da saúde se baseia em alguns dias ingerindo apenas cereais integrais e água. Desde a antiguidade os cereais são considerados como um importante alimento de sustentação.

Este tema é complexo, pois envolve minúcias como o crescimento sob o solo vs. crescimento sobre o solo (a cenoura é mais yang do que a abóbora), próximo vs. distante do solo (a abóbora é mais yang do que o mamão), cores mais claras ou mais escuras, etc. Além de representar a relação entre potássio e sódio nos alimentos, o conceito está também relacionado com a proporção de água e de minerais: um ovo pequeno (com o de codorna) contém maior proporção de minerais do que um grande (como o de pato), porém não estamos nos referindo aos valores absolutos, e sim à concentração.

Para quem gosta de detalhes recomenda-se o livro de Sakurazawa Nyoti (George Ohsawa), Macrobiótica Zen: a arte da longevidade e do rejuvenescimento, 8ª. Ed, Porto Alegre: Associação Macrobiótica de Porto Alegre. É um livro para consultar no dia-a-dia da culinária, e também para um socorro com gripes e as dores que aparecem de vez em quando. Para “só dar uma olhada” há o blog: http://saudecompleta.blogspot.com.br/2010/01/macrobiotica-zen-e-necessario-saude.html

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