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domingo, 9 de dezembro de 2012


Saindo da depressão:

Há várias abordagens para o tratamento da depressão: psicoterapia, tratamentos psiquiátricos, frequência a instituições religiosas e prática dos ensinamentos, colaboração com grupos de auxílio comunitário, e outras. Conheci uma pessoa que levou uma amiga deprimida para ajudá-la nos cuidados da horta, e a amiga ficou curada da depressão. A prática de exercícios físicos é altamente recomendada.

Emmons e Kranz (2007) explicam: há poucas gerações as pessoas viviam mais próximas da terra e praticavam mais exercícios, dormiam mais cedo e repousavam bastante; no meio rural as pessoas estavam mais harmonizadas com os ritmos da natureza. A luz artificial e a crescente tecnologia, porém, mudaram este quadro; hoje temos maior liberdade, mas sentimos falta da sintonia com a natureza. Dr. Henry Emmons e Rachel Kranz, no livro “A Química da Alegria: Como superar a depressão através da ciência e da sabedoria oriental” (São Paulo: Editora Gente, 2007, pág. 97-100) declaram:

                “Se quiser retirar deste livro uma única mensagem, que seja esta: a prática regular e vigorosa de exercícios físicos é a melhor maneira possível pela qual você poderá alterar a química de seu cérebro e melhorar seu humor”.

Lidando com emoções:

Uma abordagem diferente, combinando filosofia e ciência, é narrada por Daniel Goleman, que juntamente com o Dalai Lama, publicou um livro relatando as ideias trocadas em um “diálogo entre as ciências e o pensamento budista”, intitulado “Como lidar com Emoções Destrutivas – para viver em paz com você e os outros” com a contribuição de Richard J. Davidson e colaboradores (Rio de Janeiro: Campus, 2003). Trata-se de um dos encontros promovidos pelo “Mind and Life Institute” cujo presidente honorário é o Dalai Lama (http://en.wikipedia.org/wiki/Mind_and_Life_Institute).

 No prefácio o Dalai Lama explica que o ódio leva à violência e a ansiedade alimenta o vício; estas e outras emoções destrutivas geram grande parte do sofrimento humano.  Declara que as pessoas que se dedicam a aliviar os sofrimentos do próximo podem receber ajuda do budismo e da ciência. Realça, no entanto, a noção de que o budismo e a ciência focalizam, de enfoques diversos, o mesmo tema, que é a busca da verdade. Além disso, embora as metas da ciência divirjam das do budismo, ambos ampliam nosso saber e entendimento. Resulta que a secular ciência interior do budismo tem sido de interesse prático para pesquisadores das ciências cognitivas e das neurociências; e também contribui muito para o entendimento das emoções. Por outro lado, o budismo também se beneficia dos ensinamentos da ciência, e pode se transformar ao reconhecer certos fatos demonstrados pela ciência. Explica, ainda:

                “Quanto aos problemas humanos provocados por nossas emoções destrutivas, o budismo tem muito a acrescentar à ciência. A meta central da prática budista é reduzir o poder das emoções destrutivas em nossas vidas. Com esse fim em mira, o budismo apresenta uma vasta gama de discernimentos teóricos e métodos práticos. Se quaisquer desses métodos puderem ser comprovados como benéficos mediante testes científicos, então existe razão para se buscar meios de pô-los ao alcance de todos, quer se trate de pessoas interessadas ou não no próprio budismo”.

A prática da “Mente Alerta” (pág. 178) é uma forma de meditação que conduz à percepção de que o que aparece na mente aparece e passa, não fica para sempre. Com o tempo, podemos desfrutar de paz e tranquilidade.

A prática de meditação descrita na pagina do grupo de yoga Lakshmi, por Emilce Shrividya Starling, http://www.yogalakshmi.pro.br/medita2.php é bem simples e explicativa. Se quiser, é só criar alguns minutos e experimentar, pode-se praticar sentado em uma cadeira.

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