Evolução:
Na antiguidade Hipócrates dizia:
“que o seu alimento seja o seu medicamento”.
A filosofia oriental considera o
fluxo da energia, procurando responder a pergunta: “de onde veio e para onde
vai”. Observa que a vida resulta da
combinação da energia (“Qui”, ou “Chi”) com o sangue, que passa a fluir; e
quando ocorre a morte o sangue se separa da energia e fica seco, deixando de
fluir.
No ocidente descrevemos o processo vital como
iniciado juntamente com a respiração, seja fornecida pela mãe, através da
placenta, seja através da própria respiração que surge com o nascimento. Para
nossa compreensão ocidental a água que resulta da respiração é expelida através
dos pulmões. Ao respirar absorvemos o oxigênio que cede energia, sob a forma de
elétrons, para formar uma diversidade de ligações químicas. Estas ligações são
componentes de substâncias que dão suporte à vida. A respiração, por sua vez, é
a queima de carboidratos, e também de outras substâncias, formando água e gás
carbônico (lembrando aqui que quimicamente a queima corresponde à combinação
total ou parcial de uma substância com o oxigênio).
Para nós ocidentais a vida é mantida também
pela assimilação dos alimentos, através dos processos denominados: digestão,
absorção, metabolismo, crescimento, reparação e armazenagem. Já os orientais
focalizam o percurso dos sabores dos alimentos em relação aos sistemas, que
abrangem as funções dos órgãos e dos meridianos correspondentes. As descrições
dessas funções são muito bem detalhadas pelas autoridades de diversos países,
através dos milênios (http://pt.wikipedia.org/wiki/Acupuntura).
Por isso torna-se muito delicada a comparação da filosofia oriental com a
fisiologia e a medicina ocidentais.
Onde se pretende chegar com esta
comparação? Acontece que se ampliam os estudos realizados no ocidente indicando
que o conhecimento antigo, fundamentado na observação pragmática das coisas da
natureza, alcança aquele aspecto impalpável, intuitivo, que a ciência precisa
de algum tempo para equacionar. Um maravilhoso relato deste avanço da ciência é
feito por David Servan-Schreiber (http://www.guerir.org/david-servan-schreiber/index.htm).
Paralelamente a estes
desenvolvimentos houve um grande impulso no Japão, seja com a escola de “agricultura
natural” do filósofo Mokiti Okada (http://www.cpmo.org.br/)
ou com as propostas de “plantio direto” e técnicas de “agricultura selvagem” do
microbiólogo Masanobu Fukuoka (http://pt.wikipedia.org/wiki/Masanobu_Fukuoka)
que deram origem à Permacultura, criada pelos ecologistas Bill Mollison e David Holgren, na Austrália (http://pt.wikipedia.org/wiki/Permacultura).
Por que citamos Hipócrates? Porque hoje se fala em uma diversidade de fitocompostos, isto é, substâncias encontradas nos alimentos e outras plantas, que podem auxiliar em nossa alimentação. Basta ver a diversidade de receitas para manter a saúde, a vitalidade, a beleza dos cabelos, unhas e barriguinha, em qualquer banca de jornal.
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