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segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Evolução:

Na antiguidade Hipócrates dizia: “que o seu alimento seja o seu medicamento”.

A filosofia oriental considera o fluxo da energia, procurando responder a pergunta: “de onde veio e para onde vai”.  Observa que a vida resulta da combinação da energia (“Qui”, ou “Chi”) com o sangue, que passa a fluir; e quando ocorre a morte o sangue se separa da energia e fica seco, deixando de fluir.
 No ocidente descrevemos o processo vital como iniciado juntamente com a respiração, seja fornecida pela mãe, através da placenta, seja através da própria respiração que surge com o nascimento. Para nossa compreensão ocidental a água que resulta da respiração é expelida através dos pulmões. Ao respirar absorvemos o oxigênio que cede energia, sob a forma de elétrons, para formar uma diversidade de ligações químicas. Estas ligações são componentes de substâncias que dão suporte à vida. A respiração, por sua vez, é a queima de carboidratos, e também de outras substâncias, formando água e gás carbônico (lembrando aqui que quimicamente a queima corresponde à combinação total ou parcial de uma substância com o oxigênio).

 Para nós ocidentais a vida é mantida também pela assimilação dos alimentos, através dos processos denominados: digestão, absorção, metabolismo, crescimento, reparação e armazenagem. Já os orientais focalizam o percurso dos sabores dos alimentos em relação aos sistemas, que abrangem as funções dos órgãos e dos meridianos correspondentes. As descrições dessas funções são muito bem detalhadas pelas autoridades de diversos países, através dos milênios (http://pt.wikipedia.org/wiki/Acupuntura). Por isso torna-se muito delicada a comparação da filosofia oriental com a fisiologia e a medicina ocidentais.

Onde se pretende chegar com esta comparação? Acontece que se ampliam os estudos realizados no ocidente indicando que o conhecimento antigo, fundamentado na observação pragmática das coisas da natureza, alcança aquele aspecto impalpável, intuitivo, que a ciência precisa de algum tempo para equacionar. Um maravilhoso relato deste avanço da ciência é feito por David Servan-Schreiber (http://www.guerir.org/david-servan-schreiber/index.htm).

Paralelamente a estes desenvolvimentos houve um grande impulso no Japão, seja com a escola de “agricultura natural” do filósofo Mokiti Okada (http://www.cpmo.org.br/) ou com as propostas de “plantio direto” e técnicas de “agricultura selvagem” do microbiólogo Masanobu Fukuoka (http://pt.wikipedia.org/wiki/Masanobu_Fukuoka) que deram origem à Permacultura, criada pelos ecologistas Bill Mollison e David Holgren, na Austrália (http://pt.wikipedia.org/wiki/Permacultura). 

Por que citamos Hipócrates? Porque hoje se fala em uma diversidade de fitocompostos, isto é, substâncias encontradas nos alimentos e outras plantas, que podem auxiliar em nossa alimentação. Basta ver a diversidade de receitas para manter a saúde, a vitalidade, a beleza dos cabelos, unhas e barriguinha, em qualquer banca de jornal.

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