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quinta-feira, 18 de outubro de 2012


A respeito dos elétrons:

Físico-química: esta área da ciência emprega métodos físicos para medir os fenômenos do mundo da química, tais como concentração; absorção de ondas eletromagnéticas (a luz é um exemplo destas ondas); características de moléculas, átomos, elétrons e outras partículas. A partir daí se deduzem diversas teorias sobre o mundo da matéria e da energia.

Fóton: o fóton poderia, talvez, ser definido como “uma partícula de luz”. Suas propriedades deram origem à teoria “corpúsculo ondulatória” da luz: dependendo da maneira como é observado, o fóton apresenta propriedades de corpúsculo (matéria), ou propriedades de onda (energia).

Fotossíntese: o fato é que na fotossíntese os fótons são absorvidos pela clorofila das plantas, e a partir daí surgem novas ligações químicas, formadas por elétrons. Ou seja, a síntese de certas moléculas, especialmente a glicose, é calatisada pela clorofila, e realizada com a participação da luz solar, e do gás carbônico.

Elétrons: os elétrons são formas de energia, de carga elétrica negativa, com diâmetro conhecido, e cujas propriedades elétricas estão bem definidas. Para encontrá-los, porém, temos alguns métodos: a) encostar a mão em um fio eletrificado, e é por isto que cada um de nós sabe o que é a eletricidade; b) realizar experimentos e cálculos na área da físico-química e da física quântica. Obteremos lindas chapas fotográficas com manchas, e belíssimas equações matemáticas. Estas equações nos levam ao famoso “princípio da incerteza”, que postula: a soma das probabilidades (P) de se conhecer a velocidade e a localização de uma partícula eletromagnética é a unidade. Se tivermos certeza sobre a localização não saberemos nada sobre a velocidade, e vice-versa. Em geral se conhece uma certa porcentagem de cada uma:

 P= (conhecimento da velocidade/100) + (conhecimento da localização/100) = 1

O que isto significa? Que os elétrons não são encontrados em órbitas lineares como os planetas, mas sim, em “lugares mais prováveis” de serem encontrados, estes são representados por figuras denominadas nuvens eletrônicas, com formas diversas, como se ensina no segundo grau, hoje em dia.

O que isto indica? Que quanto mais nos aprofundamos no conhecimento, mais se amplia o horizonte de nossa ignorância. Não ficamos menos sabidos, ou mais burros, apenas aumenta nossa margem de dúvidas.

Religião e Esoterismo: não sabemos quem, ou o quê, é Deus. Alguns religiosos o denominam de “o Grande Mistério”. Os antigos diziam que o sol era o representante de Deus. Sabemos, porém, que a vida surge, se propaga, e se reproduz. Observamos, também, que na primavera a vida renasce, lado a lado com o surgimento de um clima mais claro. Talvez por isso se associa a criação da vida com a chegada do sol; e com razão, diríamos, diante do fenômeno da fotossíntese. Crendo, ou não, em um Ser Superior, vale a pena investigar o mundo do auto conhecimento. Os psicólogos se referem à “pulsão da vida”, algo que nos impele à auto superação. Pois bem, algumas filosofias esotéricas denominam o elétron de “espírito”. Também não é de admirar, porque o álcool teve primeiramente o nome de “espírito da madeira”.  Parece que a palavra espírito está associada com “algo invisível”, e é comum nos referirmos ao “espírito” esportivo, combativo, artístico, etc. Parece-me que o mundo desconhecido sempre atraiu o ser humano, que na verdade, busca principalmente se conhecer. 

Alquimia e Química: Outra expressão empregada no esoterismo se refere aos “elementos” fogo, água, terra, ar.  Pois bem, na nossa química temos: o fogo representado pela energia que se armazena no organismo sob a forma de ligações químicas; a água é gerada em cada célula durante a queima da glicose, a que denominamos respiração; o ar trás o oxigênio que participa desta mesma reação de oxidação e queima; a terra são os minerais que fazem parte de uma infinidade de estruturas no organismo vivo. E assim complicamos aquilo que era tão simples para os alquimistas!

É por isto que se diz: por mais que se estude, na prática a teoria é outra... Além disso, a experiência desenvolve a intuição. 

E assim se foi mais um momento de devaneio.

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